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Devaneios da Velhice

José Mendes de Oliveira

01 de maio de 2022

Entre as várias ocorrências deprimentes que causam o envelhecimento, encontram-se aqueles fenômenos de duplos efeitos: o mais significativo deles é o esquecimento. O esquecimento pode ser bom para amenizar as dores das indiscrições, erros e equívocos praticados enquanto se é jovem, mas também pode ser muito ruim quando se quer resgatar as lembranças mais agradáveis ou benfazejas na maturidade. No segundo caso, encontram-se as leituras realizadas, que proporcionaram tantos prazeres e não podiam desaparecer no vácuo da mancha espargente que engole as sinapses e bloqueia as memórias. Permitam-me criar esse neologismo, que soa tão bem aos ouvidos assim como palavras de incrível poder visual: alvejante, divergente, instigante, vertente e tantas outras. Grande pena não permitir à língua portuguesa, por certo em virtude da eficiente vigilância dos gramáticos, transformar todos os verbos em substantivos ou adjetivos: assim teríamos do empilhar os empilhantes ou do ensaboar os ensaboantes. Fico, portanto, com a liberdade e com a sua filha pródiga, a irreverência, para utilizar essa visão de uma mancha espargente, que imperceptivelmente se esparrama e fagocita as lembranças dos velhos encegados dos olhos e indigentes de neurônios. Faço esse longo prólogo para justificar que estou lendo – ou será que estou relendo? -  o Questões do Modo de Vida do Leon Trotsky.

Pois como não sei mais se li ou estou relendo, resolvi apenas que estou lendo, como se fosse de todas a primeira vez. Entre tantas das coisas que ando percebendo, ou que talvez já tivesse percebido ou inventado, revelo-me a deliberada admissão de que Trotsky foi uma espécie de mestre precursor de Antônio Gramsci. Em que sentido? Na preocupação irritante para adeptos do estalinismo, que a propósito não é o meu caso, de que o mundo da vida não se reduz às determinações inexoráveis da infraestrutura ou das relações econômicas de produção. Trotsky como bom revolucionário, fiel à liderança, atribui a Lénin o conselho de transferir a sua atenção do domínio político, que é evidentemente regido pelo princípio da luta de classes e pelas razões de natureza econômica, para o domínio cultural. Não obstante, além das loas ao venerável líder, as razões de Trotsky talvez fossem mais prosaicas e instrumentais: preocupavam-no os kulaks e os operários despolitizados da pós-revolução russa. Os primeiros pela tendência dos camponeses em aburguesar-se transformando suas pequenas fazendas em negócios baseados no trabalho assalariado e, os segundos, pela carência da formação básica para a compreensão dos marcos da revolução. Entre as ideias pragmáticas do revolucionário de inspiração humanitária estava a prática do ensino, fundamentado nas cercanias do local de trabalho e orientado por manuais a ser concebidos por uma troika: um especialista do ramo econômico em questão, um outro com espírito inventivo e um terceiro com formação marxista. A pretensão do revolucionário em seus próprios termos era criar uma espécie de biblioteca, que desempenharia um duplo papel: favoreceria a elevação da qualificação do trabalho e, por consequência, o êxito da construção socialista. No final das contas, a grande ganhadora seria, mediante a ação de operários-produtores, a economia soviética.

Entretanto, não tenho a pretensão de discutir Trotsky nem Gramsci em função da relevância da educação em contextos revolucionários, muito menos do papel que a cultura desempenha na arquitetura de uma teoria de inspiração marxista. Tenho a certeza da minha incompetência para essa tarefa e ainda mais quando me faltam neurônios. Desejo apenas agarrar-me na rabeira da ximbica, como fazem os ciclistas cansados e inconsequentes, para refletir sobre algumas ocorrências recentes na triste pátria de Macunaíma ou do barrigudo e desengonçado Tibicuera na versão de Érico Veríssimo (ainda tenho na memória a figura do indiozinho barrigudo e de pernas finas na capa da edição do Aventuras de Tibicuera da Coleção Cataventos). Por acaso, Trotsky me veio à lembrança numa de minhas caminhadas matinais, quando observei centenas de máscaras sanitárias, de todos os tipos e cores, decorando as margens das calçadas. Impressionou-me o descarte mundano da proteção e, ao mesmo tempo, a eficiência do estratagema semiótico criado pelos ogros que governam este país. As ruas estão tão divididas quanto as cabeças desnorteadas dos brasileiros: os adeptos do bolsonarismo por decreto aceitaram o fim da pandemia da Covid 19 e aqueles que relutam, sob a prudência da ciência e das recomendações da OMS, tornaram-se mascarados de uma esquerda neurótica. Não faltam os olhares raivosos e até mesmo as piadas condenatórias para as quais se é obrigado a assumir o ouvido mouco. Afinal de contas, agora eles têm porte livre de armas, então para quê discutir? Mas voltemos à lembrança do Trotsky.   Do que se trata? Eu resumiria dizendo, de uma forma muito obscura, que o Questão do Modo de Vida suscitou-me uma certa urgência: a necessária volta da antropologia para nos cutucar os miolos, quando mais uma vez este triste país padece de inúmeras e acabrunhantes contradições, que por sua vez nos beliscam o corpo e a alma. Estamos vivendo a plenitude de nossa miséria não só econômica, mas também de espírito. A miséria que nunca foi embora parece ter se robustecido em berço embalado pelo fascismo à brasileira. O que é muito natural, dado os fundamentos históricos do país sedimentado no sangue dos pelourinhos, a tendência é culpar por todas as mazelas a elite do atraso. Aqui temos, pelo menos, dois problemas: o primeiro é evitar o famoso fenômeno do bode expiatório e o segundo é especificar, com a máxima precisão possível, qual é a elite a que nos referimos. No primeiro caso, como sublinha René Girard, de forma que me parece acertada, “a derrocada das instituições em sociedades em crise apaga ou mistura as diferenças hierárquicas e funcionais conferindo a todas as coisas um aspecto simultaneamente monótono e monstruoso” e isso evidencia um contexto ainda mais assustador:

“Uma vez que a crise é, antes de tudo, a do social, existe forte tendência de explicá-la pelas causas sociais e sobretudo morais. São as relações humanas que, em todo caso, se desagregam, e os sujeitos dessas relações não poderiam estar completamente alheios ao fenômeno. Todavia, mais do que reprovar a si próprios, os indivíduos têm forçosamente a tendência de reprovar tanto a sociedade em seu conjunto, o que não os compromete com nada, como outros indivíduos que lhes parecem particularmente nocivos por razões fáceis de desvendar”.[1]

 

A sociedade em crise torna-se um espaço propício à criação da expiação até o extremo da violência coletiva, que, atualmente, graças aos auspícios das mídias sociais, não se restringe à agressão física, mas predomina na forma da violência simbólica. Tornou-se estratégia de vingança nas pequenas intrigas e no combate mais amplo das guerras mais ferozes a destruição de reputações por intermédio das mentiras, das futricas e das falsas imagens veiculadas nas redes. O mundo mudou muito pouco desde a última guerra mundial no que se refere à construção de bodes expiatórios e ao uso irracional dos estereótipos. Não se contesta obviamente que há segmentos das elites econômicas brasileiras reacionárias, mas não é possível estigmatizá-las como bloco monolítico e, obviamente, é necessário indicar aqueles setores favorecidos e seguros com a manutenção do capitalismo selvagem que reina por estas terras. Em 2021, de acordo com dados do IBGE, importantes setores da economia brasileira apresentaram os seguintes faturamentos: Indústria (R$ 1,6 trilhões), Serviços (R$ 5,2 trilhão) e Agronegócio (R$ 598,1 bilhões)[2]. No setor financeiro o quadro é ainda mais impressionante: em 2021, apenas quatro instituições – Banco do Brasil, Bradesco, Itaú e Santander – lucraram em conjunto R$ 81,6 bilhões[3], ou seja, o rentismo parece ter encontrado a terra da fecundidade. Todos esses setores reúnem os ricos de diversos matizes, seus colaboradores dos estratos medianos e seus operários, inclusive os precarizados que, por algum motivo de inconsciência ou não, se consideram empreendedores. Afinal de contas, nesse emaranhado, de quem é realmente a culpa pelo atraso, pela bestialidade e pela barbárie?

 

Não é apenas o rigor científico que exige observar esses vários segmentos e seus interesses mais particulares, que certamente nem sempre são convergentes, a não ser que se queira, por questão de linha teórico-ideológica ou de adoção político-partidária, considerá-los todos como integrantes de um único bloco. De qualquer forma, é conveniente lembrar que realmente parte dessa elite abraçou com ânimo a escravatura, parte dela apoiou e participou de tramoias políticas e apoiou golpes militares e institucionais, mas parte dela também viabilizou centros de estudos, uma indústria talvez produtiva e também uma semana de artes vanguardista em 1922. É inútil negar que fração significativa dos intelectuais brasileiros, de ontem e de hoje, nascem nos berços dessas elites, como também é impossível não admitir que outra fração advenha dos setores medianos da sociedade, tradicionalmente vocacionados ao conservadorismo e à colaboração com os andares de cima. Talvez um conjunto significativo dessa gente tenha desfilado nos movimentos integralistas ou levantado as faixas da TFP nos anos de chumbo. Não se pode dizer que capitães do mato - aliás a grande maioria parda ou mulata como se podia denominar até há pouco tempo -, gerentes e chefes de linhas de produção sejam exatamente burgueses ou donos dos meios de produção. Entretanto, a terra de Macunaíma se autointitula capitalista, em sua pior ou mais terrível expressão e, quer queiram quer não, esses atores atuam no mesmo palco e muitos ainda acreditam que comunistas se alimentam com a tenra carne de bebezinhos. Portanto, não sejamos ingênuos, nos vários segmentos sociais há quem abrace as diatribes do mercado e não raras as vezes levantam bandeiras, uivam, se arranham e têm orgasmos quando abraçam os seus enfadonhos fascistas. Em outras palavras, fascistas não nascem em árvores, eles são produtos sociais legitimados por muita gente que pensa como eles, que agem como eles e que odeiam como eles no topo, no meio e na base da pirâmide social.

 

Perde-se com facilidade a linha do raciocínio quando se envelhece: agora lembrei-me novamente do Trotsky e de que mencionei alguma coisa sobre a antropologia. Mas recordei-me também que fui vítima de uma outra divagação enquanto caminhava, que me conduziu aos tempos da universidade. Percebi que essa pobre área do conhecimento, nascida em meio a tantas contradições do colonialismo ocidental, foi um dia o contraponto conservador dos estudantes de sociologia – outra área que padece dos mesmos dilemas históricos -, que achavam estar trilhando caminho para alguma espécie de revolução, ou seja, ser sociólogo era a mesma coisa que se tornar um revolucionário. Embasbacava-me, e já não mais me permito a mesma surpresa, ver uma certa juventude pequeno-burguesa, em sua maioria branca, tão bem cuidada por seus orgulhosos genitores, advinda de bons colégios e muito viajada, que desconhecia as bases antirreformistas e conservadoras da sociologia, que abraçavam como ferramenta de luta política em pleno regime militar. Ah maldita complexidade! Entre eles, muitos eram rebentos de homens fardados, de empresários, servidores públicos e comerciantes, que após panfletárias demonstrações de desgosto com o sistema nos corredores da universidade, dirigiam-se aos seus automóveis no estacionamento (presentes pela vitória no vestibular) ou esperavam ansiosos pela carona imperdível de seus pais na sagrada hora do almoço (Belchior se intrometeu nas minhas lembranças, provocando mais confusão, com os versos de Na Hora do Almoço: no centro da sala/ diante da mesa/no fundo do prato/ comida e tristeza/ a gente se olha/ se toca e se cala/ e se desentende no instante em que fala). Ah enfadonha e furtiva pequena-burguesia!

 

Mas por que estou relacionando Trotsky com antropologia? Pode ser mais um devaneio da velhice e da mistura desordenada das ideias. De qualquer forma, acho que me chamou a atenção a preocupação do filho de agricultores ucranianos com a influência do modo de vida de camponeses e operários na manutenção do socialismo revolucionário, e isso se misturou com as máscaras descartadas na rua, com a pandemia, com a miséria de espírito dos idiotas ordenados por decretos estúpidos, com valores distorcidos e comportamentos bizarros e, por fim, acabei percebendo que é necessário ir além do bode expiatório, das explicações categóricas ou sumárias para tentarmos entender só um pouquinho o que acontece neste Brasil desnorteado e inegavelmente em crise. Explicações sintéticas talvez possam existir na matemática (embora eu tenha lá as minhas dúvidas), mas, fora disso, podem funcionar muito mal, a não ser que se queira eliminar de uma vez por todas a complexidade da própria vida social, dos indivíduos e da humanidade. Perturbou-me por um momento o argumento de que as misérias desta triste terra advêm da repugnante elite do atraso e de suas tenebrosas manobras para colocar no nicho dos alquebrados, de corpo e de espírito, o que sobra da sociedade tupiniquim como se constituída de marionetes articuladas pelos fios verticalizados dos marionetistas. Por culpa da antropologia lembrei-me de um detalhe: entre a casa grande e a senzala existem muitas coisas rolando, como dizem os jovens, e elas são peculiares e fazem o Brasil ser o que é de fato. Os intelectuais pequeno-burgueses sempre escreveram sobre o homem comum, sempre o classificaram e o categorizaram, não só porque gostam de fazê-lo, mas também porque querem ser famosos, destacar-se entre os seus pares na academia e vender livros ou, nessa era digital, aparecer na internet e ganhar alguns trocados no Youtube. A sala de aula monetizada migrou para o mundo digital na mesma onda do entretenimento, das mentiras virtuais e dos shows de influenciadores.

 

Voltemos à antropologia e ao que ela pode nos ajudar a fazer: tentar entender um pouquinho os valores, as motivações, a maneira de ser e de pensar que dá forma a essa superestrutura, que, não raras as vezes, intriga e surpreende, como surpreendeu Trotsky ao ver o que acontecia com os kulaks ou o Giuseppe Tomasi di Lampedusa ao concluir que a inevitabilidade das transformações não é, e nunca foi, garantia real de mudanças na vida social (vejam os nossos próprios exemplos!). Como entender o bolsonarismo no Brasil para além das simplificações sociológicas e se aprofundar no entendimento daquela lógica que um dia Edson Nunes definiu como a gramática política brasileira, ou seja, como a sociedade brasileira tem conseguido até os dias de hoje manter os seus valores mais arraigados, a exemplo do clientelismo e das alianças conservadoras, mediante a combinação do corporativismo, do insulamento burocrático e do universalismo de procedimentos[4]. Como o país consegue fazer a releitura de seu passado e combiná-lo com o presente de forma retrógada (e agora vociferante com a hegemonia da extrema direita). Não foi por passe de mágica que passamos a conviver com coisas estranhas além do fascismo bolsonarista, a exemplo da bancada do boi, da bancada das armas e da bancada da bíblia, e certamente isso não foi resultado de uma ação unidirecional, urdida e maquiavelicamente tramada por uma elite coesa e predeterminada a exercer seu poder como classe burguesa. A coisa por aqui é um pouquinho mais complicada e requer muito mais que a dualidade da casa grande e senzala, da relação capital e trabalho ou da burguesia e proletariado, marcas identitárias de um capitalismo ocidental no qual nos inserimos e somos, até os dias atuais, não mais que uma colônia ou entreposto. Estamos em crise em todos os sentidos e, como diz René Girard, “são as relações humanas que, em todo caso, se desagregam, e os sujeitos dessas relações não poderiam estar complemente alheios ao fenômeno”, ou seja, somos todos atores e não somente impingidos coadjuvantes.

 

Necessitamos sim da antropologia, e talvez até da psicanálise, para entendermos de onde brota o autoritarismo e o ódio que atualmente quebra vínculos e ameaça a frágil solidariedade no país de Macunaíma. Isso não é obra do mundo de Harry Potter nem das mágicas malignas da elite do atraso, mas produto de todos os brasileiros como agentes de uma história, essa que agora conseguimos ver no espelho sem o embaço do chauvinismo, do ufanismo e das mentiras. Essa que ultrapassa o falso progressismo dos intelectuais pequeno-burgueses, que não parecem ser tão antissistema ou tão anti-imperialistas como pudéssemos crer ou imaginar. Afinal de contas, precisam ser reconhecidos, vender livros, comprar um terno novo – o símbolo da integridade tupiniquim -, ir de vez em quando a Paris ou Nova Iorque, matricular os filhos na Escola Americana e tomar o sagrado whiskinho nos finais de semana. Ora amigo, não estamos em uma democracia liberal?! O país das falsas belezas e da genialidade futebolística, que sempre foi extremamente violento para o homem comum, hoje mostra a sua verdadeira face para o mundo. As elites nacionais já a conheciam, mas sempre souberam se proteger muito bem dentro dos cercados de suas mansões e condomínios, por detrás dos vidros blindados dos seus carros e pela eficiência das milícias por elas contratadas. A face é feia, ainda que outrora, por diferentes motivos, quisessem transformá-la em perfeita formosura. Falta à sociedade o espírito de uma civilização e gosto genuíno pelo exercício da cidadania: isso vale para os setores das elites gananciosas e impatriotas, para os setores medianos com sua hipocrisia pequeno-burguesa, mas também para o cidadão comum que abraça fascistas como mitos ou líderes messiânicos afiançados por congregações evangélicas. Pensei em minha leitura de Trotsky quando andava por aí, entre máscaras sujas descartadas na rua, porque vi a necessidade de nos educarmos para a construção de uma civilização, que talvez nunca tenha existido. Não por intermédio de manuais ou de panfletos político-partidários, mas com o resgate dos valores humanistas, da verdade científica e da civilidade. Não desejo cair no outro extremo e reprovar, como diria René Girard, a sociedade em seu conjunto, mas apelar para a chance de nos vermos a todos como atores reflexivos, responsáveis e comprometidos com uma boa causa: sem educação democrática e aberta a todos e sem um projeto de civilização isso se torna apenas uma quimera. Para fechar minhas digressões de velho, tive mais uma confusa lembrança misturada com Trotsky, Gramsci e Belchior, enquanto andava e enfrentava, além das máscaras descartadas na rua, os olhares apopléticos de bolsonaristas desmascarados: lembrei-me de um programa norte-americano sobre cirurgia plástica, denominado Botched - que pode ser traduzido, entre outras possibilidades, como fiasco -, em que o Brasil está quase sempre presente, não por méritos culturais edificantes, mas por causa da gluteoplastia brasileira, um procedimento que tem o foco na conquista de uma bunda semelhante aos glúteos das negras e pardas brasileiras. Espero ainda ver, se a mancha espargente da velhice permitir, o dia em que possamos ser referenciados não em função da bunda, que aliás todo mundo tem e faz com ela o que bem entende, mas em função do que nossos cérebros e nossas ações coletivas possam construir em prol de nós mesmos como brasileiros e como legado digno à história da humanidade.    

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[1] René Girard. O Bode Expiatório. São Paulo. Editora Paulus, 2018 (p. 13-15).

[2]https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/22067-pib-cresce-4-6-em-2021-e-fecha-o-ano-em-r-8-7-trilhoes.

[3] https://www.brasildefato.com.br/2022/02/17/bancos-brasileiros-tem-lucro-recorde-em-pior-ano-da-pandemia.

[4] Edson Nunes. A gramática política no Brasil: Clientelismo e insulamento burocrático. 5ed. Rio de Janeiro, RJ: Garamond Universitária, 2017.

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